O primeiro Banco do Brasil, criado em 12 de outubro de 1808 pelo então Príncipe Regente Dom João de Bragança, futuro Rei Dom João VI de Portugal, foi o primeiro banco em território do Império Português. Funcionava como um banco central misto, de depósitos, descontos e emissão, e vendia os produtos que a Coroa Portuguesa tinha o monopólio como pau-brasil e diamantes.
Localizado inicialmente na Rua Direita, atual Primeiro de Março, esquina com rua de São Pedro, foi o quarto banco emissor do mundo à época, depois do Banco da Suécia (1668), Banco da Inglaterra (1694) e Banco da França (1800) e tinha como objetivo criar indústrias manufatureiras no Brasil. Porém, forçado a emitir papel-moeda conversível sem o devido lastro (ouro) para custear as despesas da família Real para o retorno de D. João VI e sua comitiva a Portugal e também para a consolidação da Independência, ficou desfalcado de seus fundos e foi acusado de ter contribuído para a má situação financeira do país. Em 23 de setembro de 1829, uma lei ordenou a liquidação do primeiro Banco.