Academia Brasileira de Letras

Fundada em 1897, a Academia Brasileira de Letras (ABL) tem como objetivo cultivar a língua e a literatura nacionais. Ela é composta por 40 membros efetivos e perpétuos e 20 sócios correspondentes estrangeiros.

Em 1923, o governo francês deu de presente à ABL o prédio Petit Trianon, uma réplica da edificação de mesmo nome em Versalhes, que fora construído no ano anterior para abrigar o pavilhão da França na Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil, no Rio de Janeiro. Hoje, o luxuoso edifício recebe as reuniões regulares dos acadêmicos e as sessões de posse de novos membros da ABL. O saguão tem piso em mármore, lustre de cristal francês e peças de porcelana de Sèvres. O andar térreo compreende, também, a Sala dos Poetas Românticos, a Sala Machado de Assis e a Sala dos Fundadores.

Ao lado do Petit Trianon está o Palácio Austregésilo de Athayde, inaugurado em 20 de julho de 1979. Ali estão a diretoria e a Biblioteca Rodolfo Garcia.

O acervo da ABL é formado por obras de arte, mobiliário de época e objetos de uso pessoal dos acadêmicos. Nas coleções de pintura e escultura destacam-se obras de Portinari, Rodolfo Bernardelli, Gomes Carollo, Manuel Santiago, Leão Veloso e Bruno Giorgi.

Às segundas, quartas e sextas, das 14h às 15h, um tour conduzido por atores vestidos com roupas da época reconta a história da ABL, com direito a declamações de poesia como Canção do exílio, de Gonçalves Dias.

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