Em 2012, e ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB) apertou a mão de Donald Trump Jr. ao anunciar a construção de um empreendimento que leva o nome do futuro presidente norte-americano: as Trump Towers Rio. O prefeito disse que seria o “maior investimento imobiliário da cidade”.
O projeto foi planejado para complementar o Trump Hotel Rio, na Barra da Tijuca, primeiro empreendimento de Trump no país, lançado no início dos Jogos Olímpicos.
O plano das Torres Trump previa cinco torres de 150 metros com escritórios corporativos para serem alugados a grandes empresas ou vendidos a investidores. O Valor Geral de Vendas (VGV) das torres foi orçado em cerca de R$ 6 bilhões.
Os empreendedores principais são a incorporadora MRP Internacional, da Bulgária, e a Even Construtora e Incorporadora, de São Paulo. Essa empresa doou, nas eleições para a prefeitura do Rio em 2012, R$ 50 mil à campanha de Eduardo Paes (PMDB), que foi reeleito.
Foi o empresário Ricardo Bellino, sócio brasileiro de Trump, quem levou à mesa do magnata americano o projeto do Porto Maravilha. “Estive com o Eduardo Paes, tive acesso a todo o projeto lá atrás, no master plan. Eu realmente apresentei essa história para o Trump, que achou o máximo todas as maquetes virtuais e vídeos. É um projeto da magnitude dele”, disse.
Também o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) foi a Nova York almoçar com o magnata e sua filha, Ivanka, em 2011. “O Eike [Batista] fala que o Trump gosta só de colocar a marca dele. Mesmo assim, é ótimo”, disse durante a viagem.