Largo do Paço

Tirada do mar, esta litografia foi feita por Jean-Baptiste Debret em 1830. Debret, francês, viajou para o Brasil em março de 1816 como membro da chamada Missão Artística Francesa, um grupo de artistas franceses bonapartistas e artesãos vinculados à criação, no Rio de Janeiro, de um liceu de Artes e Ofícios (Escola Real de Artes e Ofícios) sob os auspícios do rei D. João VI e do Conde da Barca, que mais tarde se tornou a Academia Imperial de Belas Artes sob o imperador Dom Pedro I. A escola foi finalmente absorvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1931.

Debret estabeleceu seu atelier na Academia Imperial em dezembro de 1822 e tornou-se professor em 1826. Em 1829, Debret organizou a primeira exposição de artes que aconteceu no Brasil, na qual apresentou muitas de suas obras e de seus discípulos. Debret também esteve envolvido no desenho de ornamentos para muitas cerimônias públicas e festividades oficiais da corte e até alguns dos uniformes do cortesão são creditados a ele.

Ele retornou à França em 1831 e morreu um indigente em 1848.

Mestre Valentim e o Largo do Paço

O próprio quadrado, por muito tempo, era o centro natural da cidade. Em 1808, a família real portuguesa chegou ao Brasil aqui mesmo. O antigo Palácio Imperial ainda está, à esquerda no desenho, mas agora é uma combinação de centro cultural e mercado de artes e artesanato.

Em primeiro plano, você pode ver a fonte do Mestre Valentim, Valentim da Fonseca e Silva, de Serro do Frio, distrito de Diamantina, Minas Gerais, viveu de 1745 a 1813 e foi um dos principais artistas do Brasil colonial, tendo trabalhado como escultor, gravado, arquiteto e urbanista no Rio de Janeiro. Mestre Valentim, considerado o “Aleijadinho do Rio de Janeiro”, era filho de uma negra escravizada da nação Saburu, cujo nome de registro era Joana, e do português Manoel da Fonseca e Silva.

Para alguns historiadores, Valentim foi levado pelo seu pai para Portugal em 1748, e voltou ao Brasil apenas em 1770 para o Rio de Janeiro, mas essa versão não é um consenso entre os pesquisadores. No Rio, o arquiteto estabeleceu uma oficina no centro da cidade e se juntou à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Negros, na qual ele criou várias igrejas do Rio até sua morte.

Durante o governo do vice-rei Don Luis de Vasconcelos e Sousa (1779-1790) Valentim foi encarregado de obras públicas na cidade, projetando muitas fontes e a Praça Passeio Público, ao sul da estação de metrô Cinelândia, o primeiro parque público da Américas.

Tire uma foto no mesmíssimo lugar!

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