Pelourinho

Abra bem os olhos. Você está vendo algo que ninguém mais vê. Na sua frente está uma praça, com chão de terra, e no meio dela está fincado um tronco. É o pelourinho.

Havia muitos na cidade do Rio de Janeiro até 1888, quando acabou a escravidão no Brasil. Em várias praças, os pelourinhos serviam para exibir publicamente o castigo dos escravos. Era um espetáculo público.

Todas as manhãs, a polícia trazia uma fila de escravos da cadeia, amarrados pelo pescoço, vestindo apenas calças esfarrapadas. Eles eram atados ao poste ou deitados no chão. Eram enviados para castigo pelos seus donos. Então um feitor aplicava entre 50 e 200 chibatadas, dependendo do crime. Na maioria dos casos, eram escravos que tentavam fugir. Tentavam conseguir a sua liberdade.

Agora imagine a sensação de estar ali, entre os brancos, negros e mulatos que assistiam ao espetáculo horripilante.

Os pelourinhos fazem parte da nossa história. São mais um fantasma que ronda as ruas da área portuária.

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